terça-feira, 7 de junho de 2011

Curtindo a balada do vizinho

Festas existem para comemorar aniversários, casamentos, conquistas entre outros. Para quem participa pode até ser bom, mas quem está do lado de fora nem sempre fica feliz.
É comum as pessoas fazerem festas nas suas casas, chamar inúmeros amigos, ficar até o “sol raiar” e com certeza incomodar os vizinhos.
Onde eu moro isso acontece com frequência. As comemorações são várias como aniversários de crianças, adultos, de casamento e daí em diante. Todos com algo em comum, muito barulho que ultrapassa às dez horas da noite, perturbando os moradores durante a madrugada inteira ou até a saída do último convidado.
Alguns vizinhos já vão além, contratam um “DJ” para tocar no último volume a noite inteira e com certeza isso incomodará o quarteirão inteiro. Nesses dias que o COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar) recebe várias ligações do mesmo bairro, informando barulho excessivo após às 22h.



Quando a polícia chega, ficamos aliviados pensando que a bagunça irá acabar mas, não. Depois que os militares saem da casa do cidadão, ele aumenta de novo, e esse processo perdura a “matina” sem nenhuma punição.
A partir desse momento surgem represarias que são xingamentos, discussões entre os vizinhos e até agressões físicas. Quanta harmonia, não é?
E as festas acontecem assim cheias de energia, regadas de reclamações e desavenças vizinhas.

domingo, 5 de junho de 2011

Quando o carro balança

Carros estacionados na rua por um bom tempo, pode nos causar desconfiança. Outro agravante é saber que têm pessoas dentro do veículo e não enxergar o que elas estão fazendo, por conta do insulfilm.

Pode até ser uma conversa casual que perdura a noite inteira com a rua totalmente vazia, talvez eles queiram curtir um som e bater papo. Isso pode acontecer claro, mas aqui nos arredores do bairro não é dessa forma.

Tenho certeza que em uma conversa normal, o carro não iria balançar freneticamente, os vidros não ficariam suados e os passageiros não perderiam o fôlego.

Talvez em algum do mundo, alguém “troque idéias” dessa forma. Mas, por aqui as “fofocas” confirmam atos libidinosos durante horas. Até que o vigilante bata no vidro e pergunte “está tudo bem”?

Isso não é exemplo e nem atitude a ser seguida por ninguém, podendo ser dispensado e repensado, já que irá atentar ao pudor das pessoas que irão acompanhar involuntariamente a conjunção carnal.

Então, pense! Não fique tentado pelo conforto e a maciez dos bancos e nem pelo clima da noite. E lembre-se, você pode ser surpreendido pela pessoa que você jurou fidelidade e amor eterno.


Observação Importante: Todas informações foram coletadas de moradores que cometeram, ou não o ato descrito acima. Obrigado
Abraços ;)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

As verdades estão atrás do muro

Maioria dos adultos lembram como era bom o tempo de criança, em que brincavam na rua, tinha todas as mordomias possíveis e faziam uma “traquinagem” para marcar a história da vizinhança.

Como em qualquer lugar, somos lembrados pelas nossas atitudes negativas e positivas que podem até se tornar um karma na nossa vida. E algumas crianças estão construindo suas histórias pelas ruas do meu bairro.

Quem nunca tocou na campainha do vizinho e saiu correndo? Garanto que alguns já fizeram isso, não é? Essa é clássica.


Foto: Arquivo pessoal

O que eu mais gostava de participar era o esconde-esconde, até hoje é uma brincadeira famosa, e as crianças aqui das redondezas brincam disso atualmente.


Ao invés de se esconder atrás de carros ou postes, não, elas entram nas casas vizinhas e só saem até que alguém bata o pique ou que alguém seja achado.

Com certeza, a polícia apareceu várias vezes para atender ocorrências de moradores, pensando que sua casa estava sendo invadida por bandidos, ao invés de garotos.


Por fim, quando somos “pirralhos”, devemos extravasar nossa energia, mas sempre com limites, coisa que falta para algumas crianças aqui da rua.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Não se engane com a grama do vizinho

A grama do vizinho é sempre mais verde? Eis a questão. Muitos dizem o que está do outro lado do muro é melhor do que você tem em casa. Isso pode até ser verdade, mas nem sempre acontece dessa forma.

Foto: Arquivo pessoal

Tem um cidadão que mora próximo de mim, que ao invés de ter grama ele possui ervas. E perceba que interessante, ele não rega, não poda e ao menos cultiva essas “plantinhas”, ele as queima.

Não sou a favor dessa queima feita pelo meu vizinho, fico alarmado com as consequências que isso causa nas pessoas. Mas alguns acham engraçado ter alucinações durante a madrugada, dar risadas ininterruptas e a perda de sentidos.

Posso afirmar: o que está sendo incinerado atrás do muro do meu vizinho não tem nada de bom.

Combata esse mal que está em nossa sociedade e não deixe que essa fumaça possa incomodar a sua vida.casa. Isso pode até ser verdade, mas nem sempre acontece dessa forma.



domingo, 22 de maio de 2011

O tempo de sobra provoca a fofoca

A população brasileira esta envelhecendo rapidamente, e onde eu moro, posso perceber essa crescente estatística.

São muitos senhores e senhoras que vivem na melhor idade, conforme as pessoas entram nesse estagio da vida, vão criando características dominantes como falar da vida dos outros, participar de jogos como passatempo e andar de ônibus o dia inteiro e sem pagar nada, isso pelo menos onde eu moro.

Mas uma coisa que me intriga profundamente, são um grupo de senhores que vão para a rua às sete horas da manhã para observar o movimento da vizinhança e tomar café. Certo que a maioria deles já são aposentados, trabalharam a vida inteira, esforçaram-se ao máximo mas, precisa acordar cedo pra ficar olhando os carros descerem e subir a rua? Enquanto isso, suas esposas ficam em casa assistindo o Mais Você, para pegar a receita do dia.

E as senhoras sempre vaidosas, cheias de apetrechos e uma fofoca na ponta língua. Assunto da vida alheia para essas senhoras nunca irá faltar, principalmente daquele vizinho chato que fica no muro da sua casa para vigiar o portão, contra os cachorros a fim de urinar.

 Interessante que o início da frase das fofocas geralmente se iniciam com “Menina, deixa eu te contar”, basta ouvir essas palavras que o fuxico vem a tona.

Mesmo nos monitorando ao máximo para escapar das más línguas, somos pegos desprevenidos por essas pessoas que tem um enorme tempo de sobra, que são os queridos e adoráveis “velhinhos”. 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A arte de bisbilhotar


Ser curioso tem alguns passos. No início te leva para a espionagem, depois para a completa dependência de saber da vida dos outros e, por fim a criação de um blog para relatar os fatos.

 Agora, a pergunta que não quer calar: quem nunca espiou pela sua janela aquele "barraco" na casa ao lado?

Garanto que alguns já fizeram isso, não é? Mas não fiquem envergonhados, pois existem varias pessoas que não perdem a oportunidade em bisbilhotar.
Quando acontece algo que sai da rotina da comunidade, há momentos em que é impossível contar quantos curiosos estão ali para acompanhar os fatos e repassá-los para a “geral”.

É assim que alguns ficam sabendo de todo o histórico do vizinho, por meio da boa e velha curiosidade que leva a descobertas agradáveis ou não.
E é com esse espírito jornalista capaz de ir atrás da notícia, que eu consegui “furos” da minha querida e adorável vizinhança.  Então, aguardem os meus próximos posts para saberem “O que meu vizinho faz”.